terça-feira, 31 de maio de 2011

DESAFIOS ATUAIS DE UM PROFESSOR

Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador e filósofo brasileiro. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. Autor de “Pedagogia do Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial[1], tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire





Desafios sempre fizeram parte da atividade profissional do professor. Não podemos afirmar se eles aumentaram ou diminuíram, pois o maior desafio é sempre o que temos pela frente.
Transformações e mudanças acompanham todas as realizações humanas. Assim sendo, não é apenas o profissional da Educação que as está enfrentando. Toda a sociedade, seus organismos e instituições, seguem uma corrente incessante de transformações inevitáveis e têm que se adaptar aos novos rumos. È a força do processo de evolução histórica da sociedade humana.
Cabe ao professor estar atento a realidade, ou seja, estar ligado a todos os impasses do mundo atual para saber se situar, se posicionar diante deles e visualizar um futuro melhor. O mestre Paulo Freire nos deixou dentre seus ensinamentos, a importância do comprometimento do profissional da Educação com as transformações sociais.
Diz a educadora chilena Sara López Escalona, em suas sábias palavras: “Só se a educação for um fator de mudança social positiva no aspecto humano é que será também mudança positiva no social. A mudança tem que ser procurada e iniciada no interior do homem. Somente o homem – enquanto tal – salvará o homem!”
Retorno a Paulo Freire, quando nos ensinava a reeducação de nosso olhar pedagógico. Dirigi-lo para os sujeitos humanos e para as suas condições de humanização. Reeducar nosso olhar sobre a infância, a adolescência e sobretudo, sobre nós mesmos. Enquanto reeducamos nosso olhar pelos outros, estaremos também nos reeducando.
Fica aí uma grande lição, o ser humano se forma como espécie na luta constante por sua própria humanização e conhecimento.
A volta do olhar humanizador aparece como uma saída possível para os efeitos negativos da industrialização e da globalização. Diante da fragmentação gerada pela quantidade e pela velocidade da informação, como também, da escassez de tempo para se estabelecer vínculos, é para a Educação que se renovam as esperanças de se preservar a integridade do ser humano através dos valores afetivos e solidários.