segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

FERNANDO PESSOA

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A PARTIR DO PRÓXIMO AMANHECER


DESEJO A TODOS UM ÓTIMO BALANÇO DE SUAS VIDAS E QUE SEJAM FELIZES SEMPRE.
BJS
ANDRÉA

Hoje "me dei um tempo" para pensar na vida. Na minha vida!!!

Decidi então que a partir do próximo amanhecer, vou mudar alguns detalhes para ser a cada novo dia, um pouquinho mais feliz. Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou conseguir corrigir.
Então, para que remoer o que passou? Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o "meu hoje"... Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como "eu" gostaria... E daí? A partir do próximo amanhecer, vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las. Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo. Isso eu não quero. Mudo eu...Mudo meu modo de vê-las. Respeito seu modo de ser.
Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!!! Imagine!!! A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam. Mas vai ser diferente. Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade. EU VOU SER FELIZ!!!
Não vou mais parar a minha vida porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouço o que gostaria de ouvir. Vou fazer meu momento...Vou ser feliz agora... Terei outros dias pela frente!!! Nunca mais
darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver. A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a Deus, todos os dias por me dar forças para viver, apesar dos meus problemas. Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio.
Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior. A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom. Meus amigos, nunca mais precisarão me dar um ombro para chorar. Vou aproveitar a presença deles para sorrir, cantar, para dividir felicidade. A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição. Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros querem ouvir. A partir do próximo amanhecer, vou viver minha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ. Vou continuar esperando. Não, não vou esquecer ninguém. A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar "aquele" abraço bem apertado, e com toda sinceridade dizer... ADORO VOCÊ e tenho muito amor para lhe dar!

Moral da história:
Faça um balanço de como tem sido os seus dias até aqui...
Não dá pra voltar ao passado e modificar o que foi feito,todavia você pode começar a partir de agora a edificar um novo amanhecer..Pense nisso...e tenha um bom dia...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

AVENTURAS, JOGOS E CONQUISTAS


O amor não escolhe hora, lugar ou coração. De repente, ele(a) cruza com você ali, na esquina. Mãos geladas, olhos nos olhos, palpitação... Mas era bom demais para ser verdade: ele(a) é comprometido(a). Diante da verdade, o chão abre embaixo dos seus pés. Você tenta se esquivar, enganar seus sentimentos, mas não tem jeito. O cupido foi certeiro, fazer o quê?, você se apaixonou por uma pessoa que já é de outra(o). E agora?

Está certo, se ele(a) não ostenta uma aliança no dedo, não dá para adivinhar se está ou não disponível. Mas mesmo depois da certeza, muita gente deixa o coração falar mais alto do que a razão. Segundo o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Jr., as pessoas mais vulneráveis a esse tipo de relação são aquelas que valorizam as emoções e as aventuras. E como negar a excitação, mesmo que inconsciente, de viver o desafio do romance proibido? O jogo da conquista do "impossível" é um teste de sedução que se dá a cada beijo, a cada gesto. E, para algumas pessoas, é impossível ficar de fora.

“Procuro dar a ele(a) tudo o que a esposa(o) não dá: sexo, beijos, carinho e a minha juventude”

A MENTE HUMANA



A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite.
Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos para você.
Um cientista de Phoenix - Arizona - queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências.
Conseguiu um em uma penitenciária. Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St. Louis no estado de Missouri, onde existe pena de morte.
Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a ultima gota final. Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado, caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor.
O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.
O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais, e amarraram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso.
Abaixo do pulso, foi colocada uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado.
Sem que ele soubesse, debaixo da cama tinha um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que está caindo na vasilha de alumínio. Na verdade, era o soro do frasco que gotejava.
De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o condenado pensava que era seu sangue que estava diminuindo.
Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando fraco. Quando os cientistas fecharam por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.
O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo e que a morte pode ser orgânica ou psíquica.
Essa história é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado, simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.

“Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar". Somos o que pensamos e acreditamos ser.

Fonte: Revista Superinteressante de julho de 2002

sábado, 12 de fevereiro de 2011

MUITAS PESSOAS TÊM BUSCADO SONHOS QUE NÃO SÃO SEUS?



Roberto Shinyashiki responde: "A sociedade quer definir o que é certo.

São quatro as Loucuras da Sociedade.
A primeira é: Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira é:Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo.
Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.

Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora
da morte. Maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada.

Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional".

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O URSO E A PANELA


Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina...
Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Moral: Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.
Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a panela!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

IMPOSTO DE RENDA


CAROS AMIGOS, TOMEM CUIDADO AO FAZEREM SEUS IR, PRINCIPALMENTE SE VOCÊ TEM UMA CASA E A DECLARA, PROCURA VER SEMPRE O VALOR VENAL DELA ANTES DE DECLARAR PARA QUE FUTURAMENTE VOCÊ NÃO CAIA NA BOCA DO LEÃO...
POR MAIS QUE VOCÊ CONFIA NO TEU CONTADOR, DESCONFIE, POIS MUITOS DELES SABEM É SOMENTE CONTAR HISTÓRIAS, POIS NA REAL NÃO SABEM FAZER IR E UM DIA LÁ NA FRENTE, VC ACABARÁ POR TER UMA GRANDE E DECEPCIONANTE SURPRESA!!

BJS A TODOS

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O PESADELO DA COZINHEIRA


Cansada da rotina. Cansada do serviço e de ter que almoçar no restaurante da empresa a moça suspirava várias vezes ao dia.Estava um pouco infeliz com o mundo. Mas, resignada prosseguia sem muito alento.
Entretanto, como em toda situação difícil pode existir um agravante, um estopim, um pingo a mais e um estouro, isso se sucedeu e a moça fez uma coisa tragicômica, que seria engraçada se não tivesse sido o motivo de sua demissão involuntária da empresa.
Em um determinado dia da semana, por volta das onze horas da manhã ela foi almoçar. Lá chegando notou que a mistura que tinha não era do seu agrado, pediu então para a cozinheira um ovo frito. Ah! Se arrependimento matasse. Ela teria morrido.
A cozinheira atarefada com muitos pedidos e com a reposição de pratos acabou se esquecendo do ovo frito da moça, que se impacientou com a demora. Foi comendo o arroz e o feijão sem o ovo frito.
Quando a moça acabou de almoçar estava muito brava, histérica, estava com ira, na verdade não era por conta do ovo frito, era por conta da vida entediada que estava levando. Era a falta de um amor, a frustração profissional e a sua própria ingratidão. Levantou-se da mesa, onde acabara de almoçar sozinha, pegou a bandeja, que era de plástico e foi até a cozinha, precisava, em sua mente acometida de uma insanidade temporária, dar uma lição na cozinheira.

Ao chegar à porta da cozinha ela chamou a cozinheira pelo nome, chamou gritando assim: “Mariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, cadê você? Apareça! Mariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaaaaaa, cadê você?

A cozinheira sentiu um frio na espinha quando ouviu seu nome “entoado” e correu para a porta da cozinha. Nesse momento muitas pessoas se serviam da comida. Todo mundo parou. A cozinheira ao chegar à frente da moça tomou na cabeça a primeira bandejada.
A cozinheira falava arrastado, era pequena e ficou muito assustada com aquela “sova” que estava levando, só repetia “ o que é isso?” Ploft! Outra vez a bandeja descia em sua cabeça.
No instinto de sobrevivência a cozinheira saiu correndo pelo salão, por entre as mesas e a moça em transe atrás dela com a bandeja na mão. Até que o pessoal "do deixa disso" apareceu e conteve a moça raivosa, da sua boca um filete de saliva escorria e ela repetia: “Cadê o meu ovo? Cadê o meu ovo? Cadê o meu ovo?”.
A moça foi demitida, lhe recomendaram um psiquiatra. A cozinheira demitiu-se, não suportou a vergonha de ter apanhado com uma bandeja de plástico, como se fosse um cão sarnento, só porque se esquecera de fritar um ovo. Ela por muitas noites acordou com a voz da moça dizendo: “Cadê o meu ovo?”. Acordava no meio do pesadelo esperando a bandeja imaginária descer, bandeja que causou mais dor moral do que física.
Com o tempo a cozinheira voltou para o Norte, sua terra natal, havia conseguido parar de sonhar com a moça da bandeja e conseguiu também perdoá-la. A moça raivosa nunca mais foi vista, alguns dizem que foi internada em um manicômio, onde afirmaram que já foi visto imitando uma galinha, cacarejando e comendo no chão.
Quem saberá o que disso tudo é verdade? Na dúvida se você for cozinheira não se esqueça de fritar o ovo pedido e se você for o solicitante do ovo não se esqueça de ficar calmo caso ele não venha. É melhor deixar para lá a mistura ou reclamar com educação. Ter um dia de fúria por causa de uma clara e de uma gema é um exagero.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O EQUILÍBRIO DA VIDA



Imagine a vida como um jogo em que você faz malabarismo com cinco bolas lançadas ao ar.Essas bolas são o trabalho,a família,a saúde,os amigos e o espírito.O trabalho é uma bola de borracha: se cair,bate no chão e pula para cima.Mas as quatro outras são de vidro: se caírem no chão,quebram e ficam permanentemente danificadas.
Entenda isso e busque o equilíbrio na vida.Como?
Não diminua seu próprio valor,comparando-se a outras pessoas.Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixe seus objetivos em bases que os outros acham importantes.Só você tem condições de escolher o que é melhor para você mesmo.
Dê valor e respeite as coisas mais queridas ao seu coração.Apegue-se a elas como à própria vida.Sem elas,a vida carece de sentido.
Não deixe que a vida escorra entre os dedos,vivendo no passado ou no futuro.Se você viver um dia de cada vez,viverá todos os dias de sua vida.
Não desista quando ainda for capaz de um esforço a mais.Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não tema admitir que não é perfeito.Não tema enfrentar riscos.É correndo risco que aprendemos a ser valentes.
Não exclua o amor de sua vida,dizendo que não pode encontrá-lo.A melhor forma de receber amor é dá-lo.A forma mais rápida der ficar sem amor é apegar-se demais a si próprio.A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.
Não corra tanto pela vida,a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.
Não tenha medo de aprender.O conhecimento é leve.É um tesouro que se carrega facilmente.
Não use imprudentemente o tempo ou as palavras.Isso não se pode recuperar.A vida não é uma corrida,mas,sim,uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

E lembre-se: ontem é história; amanhã é mistério; hoje é uma dádiva.Por isso se chama “presente”.

Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, em uma conferência a uma universidade americana

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

EU TE AMO, MAS NÃO POSSO FAZER-TE FELIZ


Ele enunciou aquela frase como quem diz "bom dia" ou fala sobre as estampas novas do papel de parede da sala. O tom casual a fez pensar que fosse brincadeira, alguma demonstração de afeto disfarçada em falsa modéstia. Típico dele, ela riu-se.
- Não seja bobo. Claro que...
- Falo sério. Não posso fazer-te feliz.
- E por quê?
A voz ligeiramente trêmula traiu a calma que ela tentava ostentar ante o silêncio cabisbaixo do companheiro (ou ex companheiro, pelo que as palavras dele sentenciavam). Tentou recordar os conselhos do terapeuta holístico. Tudo vai ficar bem, tudo vai ficar bem, tudo vai... Não! Se nada estava bem, dificilmente as coisas melhorariam! Ela sabia. Ela podia sentir. A felicidade dos últimos meses era tão intensa lhe parecia imerecida, fugaz, como se, num belo dia, fosse abrir a janela e sumir numa nuvem diáfana. Maldita intuição! A moça nunca desejou tanto não estar sempre certa.
"Eu te amo, mas não posso fazer-te feliz". Onde aquela mente insana fora buscar uma frase dessas? Era incoerente, controversa, cruel, absurda, e outros adjetivos e impropérios que ela poderia desatinar por horas a fio. Mas a urgência da questão não permitia perder tempo. Raciocinar era um luxo que só lhe era concedido por ser irrefreável. Como ele ousava?
- Como você pode saber se nem ao menos tentou? Se nem ao menos tentamos?
- Eu sinto. Eu só... Sinto.
Bandido. Ele a havia feito deixar seu lugar, munida apenas de incerteza, esperança, dúvida e amor, que ela julgava correspondido. Apenas passagem de ida e muitos sonhos na bagagem. E, mal o sol havia se posto duas vezes, ela já encontrava razões para voltar. E aqueles dois dias de carinho incontido? E as promessas de reencontro que ele fizera quando a deixara? E os pormenores que eu desconheço, mas sei não serem desimportantes ao coração da moça? Ah, a moça. Ela retornou ao lar. Retornou aos braços de seus amores incondicionais apesar de nem sempre presentes. Relatou a eles o seu pesar, molhou colos e braços com as suas lágrimas sentidas. Inspirou num coração a vontade de escrever, de relatar aquele desengano, deixando aos leitores o benefício da dúvida. Verídica ou não, eis a história do dia.